Sementes de Pastagem

Esta leguminosa tem apresentado bom desempenho em solos com textura arenosa e média, como os Latossolos textura média e Areias Quartzosas. Nessas classes de solos, tem-se verificado uma maior persistência da leguminosa em consorciações com Brachiaria decumbens, em virtude da ressemeadura natural ser mais efetiva. Por ser uma leguminosa, o estilosantes Campo Grande tem capacidade de absorver o nitrogênio do ar pela associação com bactérias (rizóbio) em suas raízes. Nas condições de solo e clima da Fazenda Ribeirão, MS, 88% do nitrogênio dos tecidos do estilosantes Campo Grande foi obtido da fixação atmosférica. Para uma produção de 7.400 kg/ha de matéria seca, 180 kg/ha do N dos tecidos foi obtido pela simbiose com os rizóbios. Esse nitrogênio que o estilosantes coloca no solo melhora as condições das pastagens consorciadas.No plantio de novas pastagens do estilosantes Campo Grande, a taxa de semeadura da leguminosa deve ser de 2 a 2,5 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV) e a taxa de semeadura das gramíneas é reduzida em 20% a 30%. Os métodos de plantio podem ser realizados em várias combinações em função das características da gramínea utilizada na consorciação.

As sementes de estilosantes são pequenas, portanto, a profundidade de plantio não deve ser maior do que 2 centímetros.Em áreas infestadas com invasoras anuais (áreas de culturas), é importante realizar o plantio depois da ocorrência de chuvas, que estimulam a germinação das sementes invasoras, e após estas terem sido eliminadas com duas ou três passadas de grade niveladora ou herbicida. Na recuperação de pastagens devem ser consideradas duas situações básicas de introdução da leguminosa. A primeira é quando a recuperação é realizada com o preparo total do solo que visa a controlar invasoras e incorporar calcário e fertilizantes e a leguminosa é implantada após o preparo completo do solo.

A leguminosa é semeada a lanço ou em linhas, como descrito na formação de novas pastagens, e a gramínea retorna espontaneamente do banco de sementes existentes no solo. Neste caso, se o banco de sementes for muito elevado é necessário controlar o excesso de plantas da gramínea (mais comum em braquiárias), da mesma forma que as invasoras. Em áreas com poucas sementes da gramínea no solo, como ocorre com Panicum, pode ser necessário adicionar sementes da mesma. A segunda situação é a introdução sobre pastagens em plantio direto, quando recomenda-se a aplicação de 1,5 a 2,0 litros por hectare de herbicida dessecante à base de glifosato, para fazer uma supressão da gramínea, para reduzir o seu crescimento e possibilitar o estabelecimento da leguminosa. Essa prática é mais recomendada em pastagens em início de degradação. A calagem, quando necessária, é feita na superfície e a adubação é realizada com a introdução da leguminosa. Os sulcos podem ser feitos com um subsolador com caixa de sementes e a leguminosa distribuída a lanço e compactada. Para a adubação e semeadura podem também utilizar equipamentos de plantio direto.

Origem: América do Sul
Hábito de crescimento: Arbustivo, semi-ereto
Fertilidade do solo: Baixa
Tolerância ao frio: Média
Tolerância a seca: Alta
Tolerância a encharcamento: Baixa
Teor de proteína: 10 a 18%
Profundidade para plantio: 1,0 a 2,0 cm
Utilização: pastejo, adubo verde
Fixação de Nitrogênio: 180 MS/kg/ha/ano

A MG-5 Vitória possui uma ampla adaptação edafoclimática e pode ser recomendada para regiões com 4 a 5 meses de seca e regiões com precipitações de mais de 3.000 mm anuais. Mesmo que adapte a solos ácidos e arenosos, este cultivar apresentou as melhores produções em solos de média a alta fertilidade, vegeta muito bem em solos arenosos e possui boa adaptação a solos de má drenagem. Durante as secas apresentaram mais folhas verdes que as cultivares Marandu e MG-4 de B. brizantha. A rebrota após o pastejo da cultivar MG-5 Vitória superou a rebrota da Brachiaria brizantha cultivar Marandu.Utilizada para pastejo direto pelos animais, silagem e fenação, sendo indicada para cria, recria e engorda de bovinos, não é aceita por eqüinos, ovinos e caprinos.

 Os melhores resultados da MG-5 foram obtidos em pastagens rotacionados. Após 50 a 60 dias, aproximadamente, após a germinação das sementes, recomendamos, realizar o primeiro pastejo na MG-5, evitando o “acamamento” da  grande quantidade de forragem produzida, prejudicando a sua rebrota. Este primeiro pastejo deverá ser feita por uma grande quantidade de gado, mas por pouco tempo (até a altura de 30cm do solo). No rotacionado os piquetes devem ficar entre 25 a 30 dias em descanso durante o período chuvoso e quente do ano, com 1 a 5 dias de utilização. Na seca e frio o tempo de descanso da área é bem maior. Em caso de pastejo contínuo a altura mínima de pastejo é cerca de 20cm, altura esta em que a  quantidade de talos  é maior  do que a quantidade de folhas. Por ser um cultivar de ciclo tardio (demora a florescer) o uso desta pastagem durante o período chuvoso deve ser bastante intensificada, com alta pressão de pastejo (produção de forragem x quantidade de animais). Por apresentar florescimento tardio, a sua adaptação ao período seco é bem melhor também.


Nome científico: Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf.
Cultivar: MG-5 Vitória (CIAT 26110 – BRA 004308), registrada em 22/03/2000
Fertilidade do solo: Média e alta
Forma de crescimento: Touceira decumbente
Altura: 1,0 a 1,6m
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação
Digestibilidade: Excelente
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: De 800 mm a 3.000mm anuais
Tolerância à seca: Boa
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 8 a 13% na MS
Profundidade de plantio: 1,5 a 3,5 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 10 a 18 t/ha/ano de matéria seca
Cigarrinha das pastagens: Média resistência
Consorciação: Arachis pintoi, Soja perene, Puerária, Calopogônio e Java
Fungos de solo: Boa resistência (fonte: CIAT – Dr. Pedro Argel)

A Sementes São Mateus por vários anos foi em busca das melhores tecnologias para o revestimento de sementes , investindo em equipamentos modernos e equipe especializada. Através de muita pesquisa desenvolveu um produto de qualidade inigualável, com excelente absorção de água, ótima resistência e que não prejudica a germinação das sementes.

As sementes Incrustadas São Mateus têm como diferencial seu acabamento e a uniformidade de tamanho e peso, melhorando a plantabilidade das sementes, além de um controle de qualidade bem eficiente das sementes utilizadas no incrustamento.

Vantagens :

•Sementes Completamente livre de impureza ( sementes de plantas daninhas, nematóides, ovos de cigarrinhas , etc.
•Macro e micro nutrientes disponíveis imediatamente para a germinação da semente, além de adubo, ideais para ajudar no arranque da planta.
•Sementes altamente selecionadas para o processo de incrustação, com pureza em torno de 98%, eliminina-se além das impurezas, as sementes imaturas ou meia-grana.
•Possibilitam uma distribuição uniforme , devido a sua uniformidade de tamanho e peso, não se dividem por camadas como nas sementes de baixa pureza, ideal para plantio aéreo.
•Tratada com Inseticida( Fipronil ), Fungicida ( Vitavax + Thiram ), Adubo( Yoorin Mster) e Enraizador(Broadacre).
•Fácil visualização na área, devido a sua coloração característica.

 

Dicas:

•Em equipamentos de plantio que contenham agitador ou misturador, aconselha-se a retirada, para evitar o rompimento da camada protetora da semente.
•Quando não for utilzado máquinas próprias para o plantio de sementes incrustadas, aconselha-se adicionar uma pequena porção de adubo granulado (mínimo 100 kg por alqueire  48.000m²) para ajudar na distribuição e regulagem , evitando o rompimento da camada protetora.

A Sementes São mateus já a 6 anos produzindo e distribuindo sementes Incrustadas de ótima qualidade da linha ´´Top´´, segue investindo em novas tecnologias e lança no mercado na safra de 2018/2019 este novo produto inovador e surpreendente. Se trata de uma nova Incrustada de formulação diferente que visa contribuir com sua eficiência à Pecuária Brasileira devido ao baixo consumo por hectare e tratamento especial. Através de muita pesquisa e testes chega ao mercado a ´´Incrustada Linha Top Black´´, um produto de qualidade inigualável, com excelente absorção de água, pouca demanda por hectare, ótima resistência, uniformes no tamanho e peso , excelente acabamento e que não prejudica a germinação das sementes.

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•Sementes Completamente livres de impureza ( sementes de plantas daninhas, nematóides, ovos de cigarrinhas , etc.
•Mais sementes por grama.
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•Possibilitam uma distribuição uniforme , devido a sua uniformidade detamanho e peso, não se dividem por camadas como nas sementes de baixa pureza, ideal para plantio aéreo.
•Fácil visualização na área, devido a sua coloração característica.

 

Dicas:

•Em qualquer plantio de sementes de forrageira é necessário cobrir a semente , 2 a 3 cm para brachiarias e 1 a 2 cm para Panicuns, isso é fundamental para o sucesso da operação.
•Em equipamentos de plantio que contenham agitador ou misturador, aconselha-se a retirada, para evitar o rompimento da camada protetora da semente.
•Quando não for utilzado máquinas próprias para o plantio de sementes incrustadas, aconselha-se adicionar uma pequena porção de adubo granulado (mínimo 100 kg por alqueire  48.000m²) para ajudar na distribuição e regulagem , evitando o rompimento da camada protetora a gerando o aproveitamento máximo de seus benefícios.

Planta cespitosa e muito robusta, de 1,5 a 2,0 m de altura, com colmos iniciais prostrados, mas produzindo afilhos predominantemente eretos. Possui rizomas muito curtos e encurvados. Os colmos floríferos são eretos, freqüentemente com afilhamento nos nós superiores, que leva a proliferação de inflorescências, especialmente sob regime de corte e pastejo. Bainhas pilosas e com cílios nas margens, geralmente mais longas que os entre nós, escondendo os nós, o que confere a impressão de haver densa pilosidade nos colmos vegetativos.As lâminas foliares são lineares lanceoladas, esparsamente pilosas na face ventral e glabras na face dorsal. Inflorescência de até 40 cm de comprimento, geralmente com 4 a 6 racemos, bastante eqüidistantes ao longo do eixo, medindo de 7 a 10 cm de comprimento, mas podendo alcançar 20 cm nas plantas muito vigorosas. Espiguetas unisseriadas ao longo da raque, oblongas a elíptico-oblongas, com 5,0 a 5,5 mm de comprimento por 2,0 a 2,5 mm de largura, esparsamente pilosas no ápice.

Esta gramínea se desenvolve bem em condições tropicais, desde o nível do mar até 2.000 m de altitude, em regiões com boa precipitação pluvial anual superior a 700 mm e cerca de 5 meses de seca. Adapta-se bem a solos de média a alta fertilidade. Textura média ou arenosa é a mais adequada para este cultivar, que não tolera solos argilosos e siltosos. Apresenta média proteção ao solo, podendo ser indicada para áreas de relevo plano a ondulado. O cultivar Marandu tem boa tolerância ao sombreamento, ao fogo e a seca. Não tolera solos encharcados e é suscetível a geadas. Este cultivar tem boa resposta à adubação e as consorciações podem ser feitas com Arachis pintoi, estilosantes, calopogônio, soja perene, java e puerária.

Este cultivar tem também como característica a alelopatia, que é a produção de substâncias, que quando liberadas no ambiente, pode afetar o desenvolvimento de outras plantas.Em regiões com problemas de formigas cortadeiras, a Marandu é uma das boas opções de plantio, uma vez que as formigas não atacam esta planta e são eliminadas por inanição. Outra importante característica desta cultivar é a sua resistência a cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana e Deois flavopicta). Em média, um grama de sementes contém cerca de 120 sementes puras e viáveis e no plantio as sementes devem ser incorporadas a 1,5 a 3,5 cm de profundidade.

Utilizada para pastejo direto pelos animais, silagem e fenação, sendo indicada para cria e engorda de bovinos, não é aceita por eqüinos, ovinos e caprinos. Recomendamos o uso do Marandu em pastagens rotacionados ou em piquetes pequenos, onde o pasto possa ser vedado para sua recuperação após o uso. Em caso de novo estabelecimento, a área pode ser pastejada cerca de 90 dias depois da germinação das sementes, dependendo sempre das condições climáticas.

No pastejo rotacionado os piquetes devem ficar entre 30 a 35 dias em descanso durante o período chuvoso e quente do ano, com 1 a 5 dias de utilização. Na seca e frio o tempo de descanso da área é bem maior. Em caso de pastejo contínuo a altura mínima de pastejo é cerca de 20 a 25cm, altura esta em que, a quantidade de talos  é maior  do que a quantidade de folhas.

Nome científico: Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf.
Cultivar: Marandu (CIAT 6294 – IRI 822 – BRA 000591)
Registro no MAPA: nº 02250 em 10.05.99
Fertilidade do solo: Média a alta
Forma de crescimento: Touceira semi-ereta
Altura: 1,0 a 1,5m
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Média
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 11% na MS
Profundidade de plantio: 1,5 a 2,8 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 10 a 14 t/ha/ano de matéria seca (MS)
Cigarrinha das pastagens: Resistente
Formigas cortadeiras: Resistente
Restrição: não tolera solos encharcados e de má drenagem
Consorciação: Arachis pintoi, Soja perene, Calopogônio e Java

Forrageira de solos de média a alta fertilidade, requerendo boa drenagem e clima de regiões tropicais. Não resiste à geada e em condições ideais suas sementes germinam e estabelecem muito bem. É bastante palatável e bem aceita pelos animais. Porém deve ter cuidado com o pastejo devido essa boa palatabilidade, que pode comprometer a sua rebrota, principalmente se for sobrepastejada (rapada). A qualidade nutricional de sua forragem é muito boa, apresentando de 8 a 11% de proteína na matéria seca. A ruziziensis apresenta alta susceptibilidade às cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta  e Zulia entreliana). Apresenta adaptação climática até 2.000m acima do nível do mar.

A temperatura ótima para o crescimento é de 28 a 33oC, sendo afetada por temperaturas baixas e não resistente à geada.Devido a algumas características, a ruziziensis, deixou de ser utilizada pelos pecuaristas, principalmente a sua susceptibilidade às cigarrinhas e a baixa capacidade de rebrota, principalmente quando sobrepastejada. Porém, devido a grande capacidade de germinação de suas sementes, principalmente em sobresemeadura, ou seja, plantio em área com outros cultivos (exemplo: em área de soja) e sobre uma cobertura vegetal (palhada para plantio direto), as suas sementes tem sido recomendada por vários técnicos em áreas de plantio direto e em áreas de integração lavoura-pecuária. Diversos agricultores tem utilizado as sementes de ruziziensis, em áreas de cultivo de soja, para cobertura vegetal no período de entressafra da cultura e como pasto para o inverno, mesmo antes da colheita do grão, nos meses de fevereiro e março, utilizando o plantio aéreo, com bons resultados.

A forrageira proporciona excelente cobertura do solo, podendo ser utilizado a área como piquete para os animais durante o período de inverno (entressafra da cultura de soja), e em setembro-outubro as plantas de ruziziensis são “queimadas” com um herbicida a base de glifosato, proporcionado uma boa cobertura (palhada) para o plantio de soja novamente. Informações de produtores citam que a produção de grãos, em área de braquiárias, tem apresentado melhores rendimentos do que a produção de grãos em área exclusivamente agrícola (por exemplo: soja plantada em área de soja).

Nome científico: Brachiaria ruziziensis (R. Germ & Evrard)
Cultivar: Braquiária ruziziensis (CIAT 00605, BRA 000281)
Fertilidade do solo: Média a alta
Forma de crescimento: Touceira decumbente
Altura: 1,0 a 1,5m
Utilização: Pastejo direto, silagem, fenação e cobertura vegetal
Digestibilidade: Boa (50 a 57%)
Palatabilidade: Excelente
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Boa
Tolerância ao frio: Boa
Teor de proteína: 8 a 11% na MS
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 12 a 15 t/ha/ano de matéria seca
Cigarrinha das pastagens: Altamente susceptível
Consorciação: Arachis pintoi, Soja perene, Calopogônio e Java

ADAPTAÇÃO
Tipo de solo: Médio/ Fraco
Altitude: Até 2000 m
Precipitação anual: Acima de 800 mm

TOLERÂNCIA
Seca: Boa
Frio: Boa
Umidade: Baixa
Cigarrinha: Baixa
Sombreamento: Boa


PRODUÇÃO

Matéria seca há/ano: 10-12t
Proteína bruta na matéria seca: 9 a 11 %
Palatabilidade: Boa

UTILIZAÇÃO/MANEJO

Profundidade de plantio: 1,0-3,0cm
Tempo de formação: 90-120 dias
Forma de crescimento: Touceira semi-preta
Primeiro pastoreio: 90 dias (gado jovem)
Altura do corte: 30-40 cm retirar os animais

Ciclo vegetativo: Perene

Forma de crescimento: Touceiras baixas

Proteina bruta: 8 a 10% na MS(matéria seca)

Altura: até 1 metro

Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação

Digestibilidade: alta

Palatabilidade: alta

Tolerância á seca: media

Tolerância ao frio: media a alta

Produção forragem: 12 a 15 ton. De MS/há/ano

Solos de baixa e média fertilidade

Ciclo: Semiprecoce/florescimento: 62 a 63 dias
Colheita:  130 a 140 dias
Época de semeadura:
Safra normal: setembro a dezembro
Safrinha: janeiro a março
População:
Safra normal: 50 mil plantas/ha
Safrinha: 40 mil plantas/há
Planta: altura: 2,30m
Resistência ao acabamento: Ótima
Espiga: Altura média de inserção: 1,25m
Fileiras de grãos: 14
Espalhamento: Ótimo
Características do grão: Semiduro/ amarelo- alaranjado
Peso de 100 grãos: 318g
Produtividade média: safra normal: 7.000kg/há
Safrinha: 4.000kg/há
Elevado potencial, próximo ao de híbridos de alta tecnologia;
Super – rústico
Ampla adaptação a diferentes tipos de solo;
Índice reduzido de plantas quebradas e acamadas;

•     Hibrido de Panicum com elevado potencial de produção animal.
•     Maior facilidade de manejo.
•     Precoce, alto perfilhamento e elevada porcentagem de folhas de excelente qualidade nutricional.
•     Resistente as cigarrinhas e boa tolerância aos fungos foliares.
•     Ideal para sistemas intensivos de produção de carne e leite a pasto.
•     Intolerante ao encharcamento do solo.

Recomendações adicionais

capim-BRS Quênia é recomendado para cultivo em solos de média e alta fertilidade nos biomas Amazônia e Cerrados. Exige precipitação anual mínima de 800 mm e períodos de, no máximo 6 meses. Não apresenta resistência a solos encharcados e, portanto, não pode ser plantada em áreas com problemas de drenagem, encharcamento ou sujeitas a alagamentos.

capim-BRS Quênia tem alta resistência por antibiose às cigarrinhas Notozulia entreriana, Deois flavopicta, Mahanarva fimbriolata e Mahanarva sp e revelou-se moderadamente resistente aos danos causados pelas cigarrinhas adultas, compatível ao tanzânia.

capim-BRS Quênia apresentou grau de resistência à mancha das folhas (Bipolaris maydis) superior ao tanzânia e semelhante ao mombaça e massai, porém inferior ao zuri. A BRS Quênia comportou-se com grau de resistência ao Pratylenchus brachyurus intermediário entre o milho BRS 2020 (suscetível) e o milheto ADR 300 (resistente) devendo ser usada com cautela em sistemas integrados de lavoura-pecuária onde há histórico de presença deste nematoide.

O principal diferencial dessa cultivar em relação às cultivares tradicionais Tanzânia e Mombaça é a melhor arquitetura de planta, com touceiras de menor tamanho, maior densidade de folhas verdes e macias, colmos tenros e menores porcentagens de material morto, o que facilita o manejo do pastejo e a manutenção da estrutura do pasto, mais favorável ao elevado consumo da forragem pelo gado.

•     Primeira Braquiária Hibrida lançada pela Embrapa.
•     Resistente as cigarrinhas típicas de pastagens e a Mahanarva SPP, praga que vem dizimando pastagens pelo país(Única do país).
•     Alto valor nutritivo e alto desempenho por animal.
•     Grande potencial de produção, principalmente quando manejada com adubação nitrogenada.
•     Intolerante ao encharcamento.

Recomendações Adicionais

O testes conduzidos com a BRS Ipyporã demonstraram o seu alto grau de resistência por antibiose tanto às cigarrinhas típicas das pastagens, Notozulia entreriana e Deois flavopicta, quanto às Mahanarva sp. e M. fimbriolata, ameaças mais recentes às pastagens brasileiras. Este novo híbrido retarda o desenvolvimento das cigarrinhas e reduz sua taxa de sobrevivência, confirmando com a excelente alternativa para uso em áreas onde se constatam os danos causados por esses insetos.

A BRS RB 331 Ipyporã não apresenta resistência a solos encharcados e, portanto, não pode ser recomendada para áreas com problemas de drenagem, ou onde haja incidência da síndrome da morte do braquiarão.
Visando uma pecuária mais rentável, de ciclo mais curto e com menor impacto ambiental ou a alimentação de categorias nutricionalmente mais exigentes, o capim-ipyporã é uma ótima alternativa para a diversificação dos pastos nas regiões do Cerrado.

•     Grande potencial para produção de massa verde.
•     Reduz nematóides das lesões radiculares.
•     Fixa nitrogênio e atua na descompactação do solo.
•     Excelente opção para renovação de canaviais.
•     Indicado para recuperação de áreas degradadas.

•     Elevado potencial de produção animal no período seco.
•     Precocidade e facilidade de manejo.
•     Excelente perfilhamento.
•     Bom controle de invasoras sob pastejo mais intensivo.
•     Sua dessecação requer baixas doses de glifosato.

Esta nova cultivar é uma importante alternativa para diversificar áreas hoje plantadas unicamente com B. brizantha cv. Marandu, com significativas vantagens como forragem para o período seco e integração com lavoura.

•     Elevada produção de folhas de alto valor nutritivo.
•     Desempenho superior ao Tanzânia-1, com o adicional de alta resistência aos fungos foliares.
•     Facilidade de manejo e alta produção quando comparado ao Mombaça.
•     Excelente rebrota.
•     Resistência às cigarrinhas das pastagens.

MAIS INFORMAÇÕES

BRS Zuri é uma cultivar de Panicum maximum que foi selecionada com base na produtividade, vigor, capacidade de suporte, desempenho animal, resistência ás cigarrinhas das pastagens e resistência ás manchas foliares. É indicada para solos de média a alta fertilidade apresentando tolerância moderada ao encharcamento do solo, porém, se desenvolve melhor em solos bem drenados, sendo mais uma opção para diversificação das pastagens.

•     Maior ganho de peso individual quando comparado à cultivar Massai.
•     Colmos finos e alto teor de folhas com excelente valor nutritivo.
•     Florescimento precoce.
•     Porte baixo.
•     Facilidade de manejo.
•     Resistência as cigarrinhas das pastagens.

MAIS INFORMAÇÕES

BRS Tamani é a primeira cultivar hibrida de Panicum lançada pela Embrapa e foi selecionada com base no seu porte baixo, abundância de folhas e perfilhos, produtividade, vigor, valor nutritivo (elevados teores de proteína bruta e digestibilidade), resistência à cigarrinha-das-pastagens e facilidade de manejo. É indicada para a diversificação das pastagens no bioma Cerrado.

Gramínea de ciclo perene, semi-ereta a prostrada, estolonífera e rizomatosa, de 40 a 90cm de altura, estolões compridos de cor púrpura com pilosidade de cor branca, folhas lanceoladas de 4 a 6cm de comprimento e 0,8cm de largura, raízes adventícias superficiais. As folhas são lineares lanceoladas, eretas, glabras, de cor púrpura, com uma das bordas denticuladas. Os talos e as nervuras das folhas são verdes com manchas púrpuras. A inflorescência é uma panícula com três ou quatro racemos de 4 a 6cm de comprimento, cada um com 10 a 22 espiguetas alternas, sobre uma raque de cor púrpura  verde em forma de ziguezague.Adapta-se bem a solos ácidos e de baixa fertilidade, é tolerante a seca e se recupera bem depois de queimadas. Tem boa tolerância a cigarrinha-das-pastagens, boa capacidade de rebrota e boa palatabilidade.

Ataques esporádicos de cigarrinha podem ocorrer, principalmente em áreas manejadas com baixas lotações de animais, sendo que a pastagem normalmente se recupera satisfatoriamente. As sementes deste cultivar apresentam dormência, chegando, inclusive, a até um ano depois de colhidas. Recomenda-se deixar a semente exposta, durante pelo menos um dia todo, espalhado a pleno sol sobre uma lona preta ou um terreiro, remexendo a cada hora com os pés, para que o aquecimento seja uniforme. Este aquecimento da semente, que pode alcançar até 50oC, auxilia na quebra da dormência. A dormência pode acarretar problemas durante o estabelecimento da pastagem, pois como a semente demora a germinar (mesmo em condições normais de temperatura, luminosidade e umidade), sementes de ervas daninhas e a vegetação nativa germinam primeiro e “domina” a área de plantio. Isto provoca o sombreamento do solo que não recebe mais luz e se torna frio, afetando ainda mais a germinação das sementes da dictyoneura. Se isto ocorrer deve proceder a roçada da área.

 A recomendação para evitar este problema, além do aquecimento das sementes de dictyoneura, é semeá-la associada, com 15% da dosagem normal, com ruziziensis ou outra braquiária. Outra opção é misturar com 5kg/ha (no máximo) de sementes de milheto. Este cultivar pode ser consorciado com Pueraria phaseoloides , Macrotyloma axillare (Java) e Arachis pintoi. No desenvolvimento inicial deste pasto, assim como a humidícola, o primeiro pastejo deve ser efetuado de forma suave para estimular o perfilhamento e o enraizamento dos estolões. A dictyoneura sofre do mesmo problema que a humidícola e perde a qualidade nutricional mais rapidamente que outras braquiárias se deixarmos ela amadurecer. Recomendamos utilizar altas cargas animais ou maior freqüência de pastejo, pois desta maneira os animais patejam uma forragem mais tenra e de melhor qualidade nutricional e de melhor digestibilidade. Em solos ácidos, arenosos e pobres em fertilidade, este cultivar é uma das melhores opções de pastagem para eqüinos, ovinos e caprinos.

Cultivar: Llanero (CIAT 6133, CPAC 3139, BRA 001449)
Fertilidade do solo: Baixa a média
Forma de crescimento: Planta estolonífera
Altura: Até 1,0m
Utilização: Pastejo direto e fenação
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: Acima de 700 mm anuais
Tolerância à seca: Boa
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 4 a 7% na MS
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 8 a 10 t/ha/ano de matéria seca
Cigarrinha das pastagens: Tolerante
Solos úmidos: Média tolerância
Consorciação: Arachis pintoi ,  Puerária e Java

É uma planta cespitosa de ciclo anual, com altura média de 1,65m, folhas quebradiças, com largura média de 3,0cm e sem cerosidade. As lâminas apresentam poucos pêlos, duros e curtos, principalmente na face superior. As bainhas são glabras. Os colmos são levemente arroxeados.

A inflorescência é uma panícula, com ramificações primárias longas e secundárias longas apenas na base. As espiguetas são glabras e uniformemente distribuídas, de coloração arroxeada em aproximadamente 1/3 da superfície externa. O verticilo normalmente apresenta micropilosidade. Recomendado para bovinos em fase de engorda e produção leiteira. Pode ser consumida por eqüinos e ovinos.

O Mombaça por apresentar talos mais grossos que o Tanzânia, deve ser pastejado sempre verde. Se os animais forem colocados em pastagens, maduros e passados de Mombaça, irão refugar estes talos grossos e lignificados, acarretando um “envaretamento” das plantas e como conseqüência o início do processo de degradação da pastagem. O Mombaça é uma forrageira que deve ser intensamente explorada durante o período chuvoso, época em que o crescimento é mais intenso e a qualidade nutricional também é maior.

A distribuição da forragem produzida durante o ano, é mais bem distribuída nesta pastagem, que apresenta período de florescimento também mais tardio que os demais Panicum maximum. No período chuvoso a quantidade de dias para a recuperação deste pasto após o pastejo deve ser de no máximo 30 dias.

Nome científico: Panicum maximum Jacq.
Cultivar: Mombaça (ORSTOM K190A; BRA 006645)
Fertilidade do solo: Alta
Forma de crescimento: Touceira cespitosa
Altura: Até 1,6m
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação
Digestibilidade: Excelente
Palatabilidade: Excelente
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Média
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 12 a 16% na MS
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 20 a 28 t/ha/ano de matéria seca (MS)
Solos úmidos: Baixa tolerância
Consorciação: Todas as leguminosas, principalmente as trepadeiras

É uma planta que forma touceiras com altura média de 60 cm e folhas quebradiças, sem serosidade e largura de 9 mm. As lâminas apresentam densidade média de pêlos curtos e duros na face superior. Possui excelente produção de forragem com grande velocidade de estabelecimento e de rebrota, com boa resistência ao fogo.

Quando comparada às outras cultivares de P. maximum, o Massai apresenta melhor cobertura de solo; maior persistência em níveis baixos de fósforo; maior produção de parte aérea e de raízes em soluções com alta concentração de alumínio; sistema radicular mais adaptado às condições adversas do solo, como compactação, baixa fertilidade, alta acidez e déficit hídrico. Tolera ataque de “cigarrinha-das-pastagens”.

Crescimento ereto e cespitoso, formando touceiras. Porte médio, com altura entre 0,85 m e 1,10 m.Colmos verdes, finos, bainhas foliares com poucos pilosidade, lâmina foliar sem pilosidade.Apresenta perfilhamento aéreo. Inflorescência característica apresentando muitos ramos (até 12). Em condições controladas apresentou resistência às cigarrinhas típicas de pastagens (Notozulia entreriana e Deois flavopicta), resultando em baixa sobrevivência ninfal. Observa-se baixa infestação e danos moderados causados por estas espécies no campo.

O mesmo não foi constatado, no entanto, quanto à cigarrinha-da-cana Mahanarva fimbriolata, o que limita sua utilização extensiva em áreas com histórico de problemas com cigarrinhas deste gênero.Produz, em média, 9,5 t/ha de matéria seca, com 57% de folhas, sendo 36% dessa produção obtida no período seco. Sob pastejo rotacionado, em amostras de forragem, simulando o pastejo animal, os conteúdos de proteína bruta e digestibilidade in vitro da matéria orgânica, nos períodos das águas e da seca, foram, respectivamente, 9,5 %, 7,3 %, 61,9 % e 52,4 %. Têm-se observado ganhos de peso de 660 a 900 gramas/animal/dia nas águas e 200 a 350 gramas/animal/dia no período seco. A capacidades de suporte varia entre 2,2 e 5,2 UA/ha nas águas e 1,2 a 1,8 UA/ha na seca, em solos de média fertilidade e bem manejados. Nessas condições a produtividade animal varia entre 580 a 720 kg de peso vivo/hectare/ano.

Após 16 anos de avaliações nos centros de pesquisa da EMBRAPA é lançado o 1º cultivar protegido pela UNIPASTO, sendo um dos materiais mais esperados pela agropecuária brasileira, a Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã. A gramínea é recomendada para diversificação das pastagens em vários ambientes de cultivo, destacando-se pela elevada taxa de crescimento foliar, ótima capacidade de rebrota, alta relação folha/caule e valor nutritivo (11,3% Proteína Bruta). Possui boa produção de forragens, em média 9,5 toneladas por hectare de matéria seca, com 57% de folhas, sendo 30% dessa obtida no período seco.

Nome cientifico: Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã
Fertilidade do solo: média, alta
Forma de crescimento: ereto, cespitoso
Altura: 0,85 a 1,10 m
Utilização: pastoreio direto, fenação
Digestibilidade: excelente
Palatabilidade: excelente
Precipitação pluviométrica: acima de 800mm anuais
Tolerância à seca: média
Tolerância ao frio:T média
Teor de proteína da matéria seca: 11 a 13%
Consorciação: Estilosantes Campo Grande
Profundidade da semeadura: 2 a 4 cm
Ciclo vegetativo: perene
Produção de forragem: 10 a 18 t. ms/ha/ano
Cigarrinhas das pastagens: tolerante

Gramínea perene, estolonífera, de hábito de crescimento semi-ereto a prostrado, os entre-nós superiores medem de 8 a 10cm de comprimento e os inferiores de 2 a 3cm, são glabros e de cor verde claro. As nervuras das folhas carecem de pilosidade. Os estolões são fortes, longos, de cor púrpura e enraízam com facilidade. As folhas são lineares, lanceoladas, semi-coriáceas, com o ápice acuminado. As folha.s dos talos têm de 10 a 30cm de comprimento e de 0,5 a 1,0cm de largura. As folhas dos estolões têm 2,5 a 12cm de comprimento e de 0,8 a 1,2cm de largura. A inflorescência é terminal, racemosa, com 1 a 4 racemos de 3 a 5cm de comprimento.

As espiguetas são uniseriadas, bifloras, alternadas ao largo da raque com pedicelos curtos e medem de 5 a 6mm de comprimento. Tem crescimento estolonífero, com grande número de gemas rente ao solo, o que explica sua tolerância a manejo baixo e intenso, suportando altas cargas animais, apresenta cobertura densa, é agressiva e de difícil consorciação com leguminosas. Recomendamos neste caso o Arachis pintoi, a Java e a Puerária.Apresenta ampla adaptação edafoclimática, desde o nível do mar até 1800m de altitude, regiões com 1100 a 4000mm de chuvas anuais e adapta-se a solos ácidos    , com alta saturação de alumínio e baixa fertilidade. Apresenta bom desenvolvimento em solos úmidos a encharcados. Outra importante característica da humidícola é vegetar muito bem no período seco e ser tolerante (hospedeira) a cigarrinha-das-pastagens. O manejo baixo da pastagem desfavorece o desenvolvimento de altas populações do inseto.

 O estabelecimento pode ser feito por semente ou mudas. O estabelecimento por sementes é geralmente muito lento devido à dormência das mesmas. Recomendamos, para minimizar esta situação, um plantio superficial das sementes, porém devem ser incorporadas, para que o aquecimento pelo sol auxilie na quebra da dormência. Antes do plantio, recomendamos que as sementes sejam retiradas da embalagem e expostas ao sol, para que esquentem (50oC), em camadas bem finas (como se fosse secar grãos de café) e devem ser revolvidas para que o aquecimento seja uniforme. Deixe o dia todo e depois no final da tarde, devem ser novamente ensacados e armazenados em local fresco e livre de umidade. Repetir esta operação por três dias.  O plantio poderá ocorrer no dia seguinte ou após certo tempo.


Nome científico: Brachiaria humidicola (Rendle.) Schweickerdt.
Cultivar: comum (CIAT 679)
Fertilidade do solo: Baixa
Forma de crescimento: Planta estolonífera
Altura: Até 1,0m
Utilização: Pastejo direto e fenação
Digestibilidade: Média a baixa
Palatabilidade: Média a baixa
Precipitação pluviométrica: Acima de 700 mm anuais
Tolerância à seca: Alta
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 3 a 6% na MS
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 8 a 10 t/ha/ano de matéria seca
Cigarrinha das pastagens: Tolerante
Solos encharcados: Alta tolerância
Consorciação: Arachis pintoi, Puerária e Java

Gramínea de hábito decumbente, bastante enfolhada, formando denso relvado de até 100cm de altura. Folhas muito pubescentes e inflorescência racimosas contendo racemos com fila dupla de sementes também pubescentes, ráquilas em ziguezague e finas. As plantas são robustas, geniculada em alguns nós inferiores e pouco radicante. Os rizomas apresentam-se na forma de pequenos nódulos e emitem grande quantidade de estolões, bem enraizados e com pontos de crescimento protegidos (rizomas e gemas axilares).A sua difusão deu-se de forma acentuada, devido à boa produção e germinação de suas sementes, a alta produtividade em solos ácidos e de baixa fertilidade, com ótima adaptação a solos de cerrado, alta agressividade na competição com a vegetação nativa, elevada disseminação pela semeadura natural, formação de populações exclusivas, dispensando roçadas freqüentes e elevada persistência. Nas áreas cultivadas é considerada uma invasora de difícil controle. A decumbens recupera-se rapidamente após o pastejo e a queimada, além de apresentar boa tolerância ao sombreamento. Mesmo com boa tolerância a solos ácidos, responde bem a adubação e tem alto potencial produtivo em solos férteis. Não tolera solos inundados e é suscetível a cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta e Zulia entreriana). Cresce bem no verão, porém tem sua produção afetada por baixas temperaturas, sofrendo bastante com geadas.

A cobertura do solo é rápida, quando se utiliza uma boa densidade de semeadura. Esta característica permite uma boa proteção contra erosões do solo, sendo este material recomendado para áreas de declive acentuado.Esta espécie pode ser utilizada em pastejo direto pelos animais, servindo-se também para confecção de silagem e fenação. Bovinos em regime de engorda e cria conseguem boa produtividade neste pasto. Não recomendamos para eqüinos, ovinos e caprinos. Recomendamos que bezerros recém desmamados também não sejam colocados para consumir esta pastagem, pois, dependendo da região poderá apresentar problemas de fotossensibilização, devido à ação do fungo Pythomyces chartarum. Com um manejo adequado, evitando acúmulo de folhas mortas, através do aumento da intensidade de pastejo, podemos evitar ou diminuir a intensidade da doença.

Nome científico: Brachiaria decumbens Stapf. Prain.
Cultivar: Basilisk (CIAT 606 – IRI 822 – BRA 001058)
Fertilidade do solo: Média e baixa
Forma de crescimento: Touceira decumbente
Altura: 0,6 a 1,0m
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Boa
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 6 a 10% na MS
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 8 a 12 t/ha/ano de matéria seca (MS)
Cigarrinha das pastagens: Susceptível
Consorciação: Todas as leguminosas

É uma planta cespitosa de ciclo anual, com altura média de 1,3m, folha decumbente com largura média de 2,6cm. Lâminas e bainhas são glabras, sem cerosidade. Os colmos são levemente arroxeados. As inflorescências são do tipo panícula, com ramificações primárias longas, e secundárias longas apenas na base.

As espiguetas são arroxeadas, glabras e uniformemente distribuídas. O verticilo é glabro.É um cultivar de porte médio, atingindo 1,30m de altura e mesmo apresentando colmos velhos, não é rejeitada pelos animais, o que normalmente acontece com touceiras de Colonião e Tobiatã. A produção forrageira deste acesso foi de 133t/ha/ano de matéria verde e 26 t/ha/ano de matéria seca foliar, chegando a produzir três vezes mais que o “Colonião” na seca (10,5% da produção anual). Sua produção no nível baixo de fertilidade do solo correspondeu a 80% do nível alto.

A planta apresentou durante o experimento 80% de folhas no ano, 82,7% na seca e 12,7% e 9,1% de proteína bruta nas folhas e colmos, respectivamente.O Tanzânia-I é uma planta exigente em fósforo (P) e potássio (K), principalmente na fase de implantação. Por ser planta exigente em fertilidade, recomendamos o monitoramento da fertilidade através de análise, principalmente a aplicação de nitrogênio em cobertura para manutenção da produtividade forrageira.

Nome científico: Panicum maximum Jacq.
Cultivar: Tanzânia-I (ORSTOM T 58; BRA 007218)
Fertilidade do solo: Alta
Forma de crescimento: Touceira cespitosa
Altura: Até 1,6m
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação
Digestibilidade: Excelente
Palatabilidade: Excelente
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Média
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 12 a 16% na MS
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 20 a 26 t/ha/ano de matéria seca
Consorciação: Todas as leguminosas, principalmente as trepadeiras

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